OPORTUNIDADE: ONG prepara, financia e lança 36 jovens empreendedores no mercado

A Comunidade Kolping, de origem alemã e internacionalmente firmada, em parceria com a EU (união européia e o governo bonfinense Cuidando da Nossa Gente entregou ontem (25) à noite, diploma de “Jovem Empreendedor” a 86 concluintes do curso de igual nome, 36 dos quais saem selecionados, com financiamento garantido e vão de imediato abrirem seus negócios.
Há 12 anos na Kolping, Viviane Campelo é a atual presidente da entidade não-governamental. Após dividir com líderes populares a tarefa de entregar os “canudos” a moças e rapazes entre 18 e 28 anos cedeu esta:
Entrevista I
– Como essa turma chegou a este momento?
Viviane: “Como faz a cada cinco meses a Comunidade Kolping inscreve jovens em seus projetos. Desta vez inscreveu 163. Preparou os 86 concluintes que estão aqui. Todos receberam aulas, disciplinas preparatórias para a vida do empreendedorismo social, na gestão de negócios, baseados na economia solidária e 36 deles tiveram os seus projetos selecionados”.
– O que significa “projetos selecionados”?
Viviane: “Significa que eles formaram grupos durante o curso, se identificam no que querem e sabem fazer, aprenderam a mexer com papéis dentro da lei, apresentaram planos viáveis para seus pequenos negócios e agora estão habilitados a receber financiamento e se lançarem como empreendedores”.
–Como se realiza a transição escola/mercado?
Viviane: “Nós achamos muito natural. A seleção é rigorosa. Só a metade chegou ao fim. Eles sabem e querem fazer, aqui aprendem mais, recebem R$ 5 mil e acham uma fortuna, vêm de áreas e famílias carentes, mas têm interesse. Como estão no perfil do nosso Projeto damos o empurrãozinho”.
–Eles pagam esse dinheiro quando, como?
Viviane: “Eles recebem o que lhes é destinado por estarem dentro dos critérios do Programa, bastante fiscalizado pela UE”. Recebem a fundo perdidos, mas são acompanhados por três anos com orientações do nosso lema: família trabalho, religião, diversão, solidariedade... Cada grupo tem seu projeto e seu sonho de ser independente e a empolgação de ser útil à sociedade.

Já que preparados nas diversas disciplinas de economia solidária, tiveram os seus projetos selecionados receberam também. Trinta e seis destes e leva esse nome, dos quais 36 empresários.
Keila deu certo
“Keila (28) Rua do Salgueiro, 270, bairro da Pêra: Aqui fiz informática, aprendi plano de negócios, relação com fornecedores, caixa, o que uma empresa exige; língua portuguêsa...”. “Sou cria da Kolping, me especializei profissionalmente aqui. Faço cabelo de ambos os sexos, barba, unha decorada”. “Meus sócios são meus irmãos: Tiago, que corta cabelo masculino e Heide Naiala, manicure; foram meus colegas de curso e agora são seus sócios”. “Vamos ter R$ 4.847 e fração para o salão de beleza dos três”. E vamos saber cuidar do nosso salão de beleza, sem erro. Porque temos metas a cumprir”. – Por quanto tempo? “Por três anos”.
Lidiane não deu
Lidiane (21) mora na Fazenda Tapuia, região de Igara, a 22 quilômetros de Bonfim. Entusiasmada com o curso de Formação Política que terminou ontem, no Kolping, lecionada por professores de Fortaleza. “Descobri que devo interferir na política. Não vou somente ouvir, como antes”. “Não fui contemplada. O meu grupo não deu certo; era um plano de Casa de Eventos, festas e gosto mesmo é de artesanato, tapetes, fuxico, crochê”. “Sou presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais”. “Vou tentar outra chance na comunidade”. “Estou feliz com os que foram selecionados”.
Contrapartida
O vice-prefeito Aurélio Soares e o secretário de Indústria e Comércio Cláudio Nunes representaram a Prefeitura Municipal que, ao lado da poderosíssima UE são “as únicas parceiras da Comunidade Kolping” em Bonfim, como ressaltou a presidente Viviane. Um apiário, um salão de beleza, dois salões de estética, uma lanchonete, um restaurante popular estão entre os sete projetos selecionados, cujos 36 novos empresários serão os proprietários. Nenhum sozinho. Até porque a Comunidade inclui que “A vida é fundamentada no social e as realizações devem ser compartilhadas”.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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