A MISSA DO GALO

A MISSA DO GALO

Por José Gonçalves do Nascimento – Poeta

Cantos, luzes e exortações pias. Assim foi a noite do último dia 24, quando centenas de pessoas acorreram ao largo em frente ao Paço Municipal de Senhor do Bonfim para assistir a celebração da Missa do Galo.

O ato litúrgico, coroamento dos festejos natalinos, foi presidido por sua Excelência o bispo diocesano Dom Canindé Palhano e concelebrado por mais dois sacerdotes.

Em meio à multidão, ora silenciosa, ora exultante, o prefeito Paulo Batista Machado e o vice Aurélio Soares, ao lado das respectivas consortes, faziam-se acompanhar do corpo de funcionários da Prefeitura Municipal.

De cima do palco, instalado exclusivamente para tal fim, o Altar ostentava a sua majestade. A circundá-lo, concelebrantes, acólitos e coroinhas.

A ornamentação e a cor branca, exigidas para o momento, indicavam que o clima era de pleno júbilo. Próximo à Mesa da Eucaristia e regido pelo maestro Carlinhos Carvalho, o coral entoava os hinos mais belos e arrebatadores.

No fundo, a fachada do Paço Municipal derramava as suas luzes, criando a mística do local e convidando os fiéis para meditação.

A liturgia da Palavra apontava para o advento do Verbo encarnado. O cântico de Zacarias, extraído do Evangelho de São Lucas, bendizia os céus pelo feito grandioso: “Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo”. O Salmo de Meditação proclamava que “Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus”.

Na homilia, proferida com a dignidade de um príncipe da Igreja, o prelado chamava a atenção da assembléia contrita para a magnitude do evento. Ao falar do ato amoroso de Deus Pai, que ofereceu o próprio filho para a Salvação da humanidade, o dignatário da Igreja Particular de Bonfim, do alto da sua autoridade de pastor, conclamava a comunidade reunida, exortando-a a abrir o coração para acolhida amorosa de tão maravilhosa dádiva.

Como outros momentos grandiosos que marcaram a história de Senhor do Bonfim, a exemplo do primeiro Congresso Eucarístico Diocesano, a noite do dia 24 de dezembro de 2009 haverá de permanecer por muito tempo na memória do povo bonfinense.
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