Zelito Miranda balançou o Parque: “Não deveria ter fim!”

A entrada da Banda Zelito Miranda, como uma das atrações da abertura do circuito do Parque levantou ainda mais o astral da do São João na Capital baiana do forró. Seu rojão musical de batida apressada, como se fosse sempre um xaxado sacudido e gostoso não deixou o público sair do embalo. Em grande quantidade, o repertório da banda é próprio. Baiano, serrinhense, sertanejo nato, Zelito é parceiro do prefeito Paulo Machado na composição do hino oficial de Senhor do Bonfim, o que evidencia seu valor também como compositor.
Hino Na parte final, os numerosos componentes (29 ao todo) de sua banda se utilizaram de todos os recursos instrumentais e visuais disponíveis. Colocou no comando do palco o verdadeiro baião puxado a fole, sanfona, zabumba e triângulo no pódio, arranjos de cordas e bateria como coadjuvantes, e o próprio Zelito na levada de voz, adequada à sonoridade que o ouvido popular gosta de ouvir. O desfile da tradição junina passou por Jakson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, “Forró do Mané Vito”, Asa Branca, Raso da Catarina, irreverências nordestinas e por poemas musicais do próprio autor. Muito aplaudida, a banda sofreu apelo para continuar o show que “não deveria ter fim”. “Tenho contrato com tempo marcado, senão a gente ia até o dia amanhecer”, lamentou Zelito 1h00 hora da manhã de ontem, na despedida.
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