Greve dos bancários fecha mais de 500 agências na Bahia

Em seu sétimo dia, a greve dos bancários continua forte em todo o país. Na Bahia, todos os dias mais trabalhadores aderem ao movimento, fechando novas agências em Salvador e no interior. Já são mais de 500 unidades sem funcionar no estado e a intenção é de ampliar este número nesta terça-feira (5/10). O crescimento do movimento reflete a insatisfação da categoria com a postura dos bancos, que se negam a retomar a negociação.
Em reunião na segunda-feira (04/10), em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários decidiu enviar carta à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) protestando contra as práticas antisindicais adotadas pelos bancos na campanha salarial como ajuizamento de interditos proibitórios e pressão para obrigar os funcionários a chegarem de madrugada nas agências.
A greve é um direito constitucional do trabalhador. Ou seja, uma forma legitima de reivindicação. No caso dos bancários, a greve começou após várias tentativas de acordo com os bancos, que além de oferecerem um reajuste bem abaixo do pedido pelos trabalhadores, ainda não apresentaram propostas a outras demandas, como isonomia nos bancos públicos, fim do assédio moral, mais investimentos em segurança e melhores condições de trabalho.
Foram os bancos que empurraram a categoria para a greve, que é o último recurso dos bancários para assegurar a conquista de seus direitos. Enquanto não houver uma nova proposta, as agências não serão reabertas.
Para avaliar o andamento da paralisação, o Sindicato da Bahia está convocando uma nova assembléia para esta quarta-feira (6/10), a partir das 18h, no Ginásio de Esporte, na Ladeira dos Aflitos.
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