Cissinho de Assis visitou a terra natal, tá no São João e concedeu entrevista


Cicinho de Assis veio de Juazeiro e ficou por dois dias na cidade natal, “em visita ao meu pai, o sanfoneiro Assis, revendo também o prefeito Paulo Machado e confirmando minha participação no espaço Gonzagão do nosso grande São João, disse. Ele está com apresentação garantida para o dia 24/6, quando em horário nobre entrará em cena imediatamente após a apresentação de Zé Ramalho. Também em 2009, Cicinho de Assis cantou na grade de show seguinte a Zé Ramalho. No 1° andar da Prefeitura Municipal iniciamos um desses bate-papos bem descontraídos, bem ao acaso, mas gravados... Quando se trata de um nome como o dele, não tem jeito, a conversa informal vai pra mídia, vira interessante entrevista:


– Cicinho, qual o repertório que anda em sua cabeça?


– O de sanfona, de forró nordestino, o que sempre agrada mais.


– Qual a sanfona que você vem dedilhando?


– Agora eu estou com uma nova, uma Scandalli italiana, 120 baixos...


– É verdade que precisa pegar o jeito quando ela é nova?


– (Cicinho riu e fez comparações:) É verdade, a gente tem que descobrir os pontos dela igual a carro que a gente troca, igual a ter de se acostumar no convívio com o sexo oposto... (e rindo muito continuou) Eu ainda estou me adaptando, conhecendo o jeito dela, é como os exemplos que a gente falou: tem os pontos de suspiro, vou descobrindo e ela vai gemer bem no São João de Bonfim.


– É cara? Dê a dica pros apaixonados pelo fole.

– Dou sim, ainda tá doendo no meu bolso, no orçamento, em tudo... Essa minha ficou por mais de 25 mil reais.


– Você falou em repertório e não trouxe ela [a sanfona]...


– Ah, eu vou cantar... posso?



– Isso é lá pergunta que você faça! Quem é que não quer, de graça assim?


– (Cantando) Por isso eu vou na casa dela, a,i ai / Falar do meu amor pra ela, vai / Tá me esperando na janela, ai, ai / Não sei se vou me segurar”


– Esse é forró dos bons. Por que se lembrou dele?

– Eu gravei com Gilberto Gil, um grande parceiro de trabalho, artista genial. Nos cinco anos juntos, corremos mundo, rodei o Brasil e fizemos turnês incríveis. Não posso esquecer.


– Tem gente nova no mercado?


– Agora mesmo participei de um CD da Mariene de Castro, dividi o palco com ela em Juazeiro e gostei bastante do vocal e do balanço regional dela. Tem qualidade.


– Você tem algum recado pra sua terra?


– Tenho. No dia 24 de junho quero encontrar os forrozeiros, os meus conterrâneos no Espaço Gonzagão, no Parque da Cidade, logo depois do show de Zé Ramalho.
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