'Nos trataram como cachorros', acusa dirigente


Foto: Glauber Guerra/BN

As vésperas da última rodada do “Torneio da Morte”, que definirá as duas equipes rebaixadas para segunda divisão do futebol baiano, a diretoria do Ipitanga foi pega de surpresa com a notícia que o volante Leandro de Assis teria sido escalado, de maneira irregular, contra o Fluminense de Feira, na última terça-feira (5).

Em contato com o Bahia Notícias, nesta sexta-feira (8), o presidente do Tucano, Renato Braz, se mostrou surpreso com a acusação e diz que o clube não tem motivos para se preocupar. “Pra mim, isso é novidade. Eu participei do julgamento de Leandro, quando ele foi expulso contra o Colo Colo, e sei que não existe irregularidade. Por prevenção, aqui nós acompanhamos todos cartões e, pela nossa conta, está tudo normal”, garantiu.

Para o dirigente do Ipitanga, a notícia surgiu como uma forma de tirar o foco da partida, porém, ele assegura que o grupo de jogadores ficou ainda mais unido para o duelo contra o já rebaixado Colo Colo, em Ilhéus. “A principal intenção deles é tirar o nosso foco da partida, mas não vai conseguir. Eu já disse aos atletas: ‘Joguem futebol e o resto deixe com a gente’. Aqui nós tratamos os jogadores com amor, carinho, atenção e eles saberão retribuir tudo isso no domingo”, falou.

Incomodado com a acusação, o presidente Renato Braz fez duras críticas aos dirigentes do Juazeiro Social Clube e pediu uma atitude da Federação Bahiana de Futebol (FBF), em relação aos últimos fatos ocorridos no Estádio Adauto Moraes.

“Na derrota por 7 a 4, em Juazeiro, nós fomos tratados como cachorros. Só conseguimos sair da lá, graças a chuva. Torcida nos coagindo, policiamento não nos defendeu e nada poderíamos fazer. As pessoas do Juazeiro querem transformar o Baianão em campeonato de várzea, mas, eu tenho fé, e acredito que Ednaldo Rodrigues não deixará isso acontecer”, revelou.

Felipe Santana - BN
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