A Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim está na fase final de implantação da Escola de Lapidação – Artesanato Mineral, resultado do convênio firmado entre o “Governo Cuidando de Nossa Gente” e a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) que desenvolve o Programa de Inclusão Social da Mineração (Prisma).
O Prisma promove o aproveitamento econômico de pequenos depósitos e rejeitos minerais encontrados na região semi-árida da Bahia. Em Senhor do Bonfim, o programa vai atuar na capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo cursos de lapidação de pedras preciosas e gemas coradas.
A capacitação terá duração máxima de oito meses e deve contemplar 18 pessoas a cada ciclo de treinamento. “Entregaremos esses jovens à sociedade com uma profissão, aptos para entrar no mercado da lapidação e prontos para começar suas vidas” – explicou José Eduardo Marques, chefe de projeto do Prisma.
Para a realização do programa, a prefeitura reformou e adaptou um galpão, localizado em Senhor do Bonfim, BR-407, para receber todo o maquinário e os equipamentos necessários para a realização do curso que contará com o suporte técnico oferecido pela CBPM, órgão vinculado à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Claudio Nunes que, juntamente com o prefeito conduz todo o processo, o valor do investimento é de R$129 mil. “O Governo mudou a política de investimentos, antigamente enviava logo o valor total, mas o processo agora é diferente: o estado manda a verba, por etapas. Recebemos a primeira parcela de R$20 mil para a reforma do prédio e agora estamos recebendo a segunda parcela de R$79 mil para a compra do material necessário”, informou Nunes.
Nova frente de produção – Para o Prefeito Paulo Machado, a implantação do Prisma pode ser uma área fundamental e significativa de avanço econômico para Senhor do Bonfim. “Um convênio com o Governo do Estado e com a CBPM é importante porque significa a descoberta de uma nova geração de emprego e renda para o município, através do artesanato mineral. É uma nova frente de produção e comercialização que se abre. Quem sabe, poderemos criar um pólo atrativo em torno desses minerais”.
ASCOM