Secretaria de Combate à Pobreza desmente pesquisa do IBGE

O secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Carlos Brasileiro, em nota enviada ao Política Hoje, por sua assessoria de imprensa, destacou que mesmo a miséria sendo um problema histórico na Bahia, o governo baiano realiza um forte enfrentamento desta questão, "com políticas públicas já consolidadas".

Diferente do que diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)- que coloca a Bahia como o estado mais miserável do país-, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza garante que "os números referentes à pobreza e extrema pobreza vêm caindo substancialmente na Bahia nos últimos anos, sobretudo com a implementação de programas de inclusão e segurança alimentar, como o Bolsa Família, Semeando Renda, Pescando Renda, Educar para Construir, Cisternas, Leite Fome Zero, Programa de Aquisição Alimentar (PAA-Alimento), entre outros".

Nos últimos quatro anos, de acordo com o governo estadual, mais de 1,3 milhão de baianos se livraram do pesadelo da fome ou da insuficiência alimentar. Um dos fatores colocado como preponderante para a melhora foi a Lei Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, aprovada e sancionada pelo governador Jaques Wagner e cujo texto foi redigido com a sociedade civil e o governo. Essa ação tem fundamental importância na redução da insegurança alimentar na Bahia. "A medida exige alimento em quantidade e qualidade suficientes para a população e obriga o governo a executar ações que visam proporcionar acesso à água de qualidade, alimentação escolar saudável, além de geração de trabalho e renda para as comunidades mais pobres".

Os números de extrema pobreza no país, apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e que colocam a Bahia com 2,4 milhões de baianos nesta linha, não apresentam base comparativa, já que esta foi a primeira pesquisa que tomou como base uma renda mensal per capita de R$ 70, e que formará o público prioritário do Programa Brasil sem Miséria, a ser lançado em breve pelo Governo Federal. Mesmo com a maior quantidade de pessoas nesta faixa, a Bahia está na oitava posição no ranking.

Marcos Russo
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