Se não aceita críticas, não serve para liderar

Muitas vezes fico me perguntando por que tem gente que é tão difícil aceitar criticas e claro, só gosta de elogios, mesmo estes não sendo tão verdadeiros, mas pautados no bajulismo e puxa-saquismo, penso que seja a dificuldade que tenham de separar o lado profissional (no caso político) do pessoal. Percebi também que os espaços para supostos líderes autoritários, impositivos, arrogantes e prepotentes, estão ficando cada vez menores, uma vez que os questionamentos se tornaram constantes e consequentemente exigem-se posicionamentos mais democráticos. Ignoram “Ele” ou eles que as críticas minam a participação dos seus colaboradores (ou liderados) que perdem o interesse em se envolver com tais posturas, pois ficavam desmotivados. Muitas vezes fazem suas tarefas por obrigação e rendem o mínimo necessário para garantir seus empregos (ou benesses). Não é fácil perceber e aceitar que precisam mudar. O tempo e a experiência, para alguns, fazem com que percebam às críticas de forma madura e aprendam a não levá-las para o lado pessoal. O verdadeiro e grande líder, observa o resultado dessas mudanças no seu comportamento e atitudes, antevendo assim o aumento de popularidade e conseqüentemente da simpatia, junto ao povo, eleitores e a comunidade como um todo (ao invés de sempre bajulados e paparicados, por bajuladores (as) de plantão, normalmente e comumente, sendo beneficiados, por este (líder arrogante e prepotente), é preciso e necessário estar sempre melhorando os nossos relacionamentos profissionais e pessoais. Quando aceitamos as críticas de um colaborador, subordinado, ou até mesmo de adversários (construtivamente, é claro) que se expressam de forma sincera e verdadeira, evitamos que eles fiquem falando pelas nossas costas, fazendo complô e prejudicando o ambiente de trabalho e por conseqüência a sua carreira também. Os verdadeiros e puros de coração, caráter e personalidade, não se rendem a imposições, arrogância e prepotência, sabem também se imporem frente a toda e qualquer situação, mesmo correndo o risco de retaliações, quando o arrogante e prepotente líder é o senhor da situação. Provavelmente quando colaborador, será demitido ou pedirá demissão por estar insatisfeito com seu trabalho. No caso do político, não pode pegar num microfone, que destila o seu veneno, quando na realidade deveria fazer prestações de contas do seu mandato ou do que efetivamente está fazendo na pasta que ora ocupa,talvez, por não ter o que mostrar e nem o que dizer, descamba para o ataque pessoal, sobretudo para segmentos da imprensa e pessoas, que nunca se submeteram aos seus caprichos e a puxar o seu saco, com palavras elogiosas ou enaltecedoras. Percebemos também que alguns deixam-se inibir-se, temerosos de represálias ou do destila mento do veneno , destempera mento e despreparo, do que se auto-intitula “líder” , líder de não sei o que, pois a cidade, precisa de quase tudo e em oito meses de “novo governo e empossamento dos novos secretários, nada ainda nos chegou, em termos de melhorias de condições de vida para a população ou de infra-estrutura para a cidade, por trás da arrogância e prepotência deste rapaz, está uma realidade cruel, ou seja que muitos ou todos estejam querendo fazer a mesma coisa e não fazem por falta de coragem. O bom mesmo é arregaçar as mangas e mostrar competência, trabalho e preocupação na solução dos problemas que assolam a castigada Senhor do Bonfim. Quando uma crítica é construtiva todos ganham, o líder, os colaboradores a cidade. Por tanto quem não aceita críticas não serve para liderar.
Espero que este Senhor, ex-prefeito da cidade e atual secretário da pobreza, pobreza de espírito, pobreza da humildade, simplicidade , mais competência e capacidade para o tal cargo, saiba ouvir criticas e digeri-las, pois inúmeros são os problemas na nossa pobre e sofrida cidade (saúde, falta legista, matadouro municipal, mercado de carnes uma vergonha). Em quase todos os segmentos da comunicação da nossa cidade (escrita, televisada e radiada), vários são seus problemas pessoais com diversos profissionais da imprensa, justamente pelo único e simples fato de só gostar de ouvir elogios e não querer ouvir e nem saber da realidade nua e crua ( inclusive os problemas e mais problemas, deixados por sua “gestão) que permeiam a nossa cidade, região e a Bahia.
Por tanto mais uma vez, repito: quem não aceita críticas não serve para liderar.

GERALDO DA SILVA NASCIMENTO


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