Pânico e muitos tiros em assalto ao Bradesco de Quijingue


Tiros, pânico e cinco pessoas levadas como reféns. Assim foi o assalto da agência do Bradesco da cidade de Quijingue, situada no Território do Sisal na manhã de segunda-feira (30), quando cinco homens trajando roupas camufladas e capuz, chegaram em uma caminhante Hilux preta, dados não anotados, disparando vários tiros.
A agência fica situada na Praça Tiradentes, principal centro comercial da cidade e próximo do centro de abastecimento, onde acontecia a feire livre. Eles chegaram ás 8h50min, atirando para cima provocando correria e pânico numa ação que durou cerca de 40 minutos. Todos os assaltantes estavam com armas de grosso calibre.

Com o vigilante conhecido por Flávio, o gerente e três clientes da agência na carroceria do automóvel, eles fugiram por uma estrada vicinal de acesso a cidade de Nordestina. De acordo com Jota Filho, assessor de comunicação da Prefeitura de Quijingue, o momento foi de muita tensão. Ao lado da agência ficam estacionados os veículos que transportam as pessoas das comunidades rurais para cidade no dia da feira e coincidiu que muitos deles haviam chegados naquele instante, sem saber direito o que estava acontecendo, e que tinha que correr para se livrarem de bala perdida.
Os assaltantes utilizaram os reféns como escudo para proteger o carro na hora da fuga e liberaram próximo ao povoado da Lagoão do Licuri. Na hora do assalto apenas dois policiais estavam de plantão. O reforço solicitado chegou 40 minutos depois. Vinheira policiais de Euclides da Cunha, 08 viaturas e um helicóptero que está sendo usados na perseguição aos assaltantes .
Durante o assalto que durou cerca de 45 minutos, vários tiros foram dados para o alto pelos bandidos.
Por voltas das 11h foi informado que os assaltante haviam queimado a Hilux na estrada, nas proximidades das propriedades dos Sr. Firmino e Diaquino, local conhecido como Ponta da Serra.



O carro se encontrava atravessado na estrada para dificultar o acesso da polícia, totalmente destruído e ainda com pequenas chamas de fogo. Um morador daquela localidade informou que depois de atearem fogo no carro os bandidos fugiram em algumas motos, mas a polícia continua a perseguição.

Logo após ser liberado e restabelecido do susto o gerente da agência local Wolflan, deu a seguinte declaração aos clientes que aguardavam por atendimento: “Eu vou pedir a compreensão de vocês. Infelizmente, aconteceu esse problema aqui e nós não vamos ter dinheiro para pagar a ninguém hoje. Eles atiraram em tudo, quebraram os equipamentos. Vamos fazer um levantamento. Eu peço a compreensão de vocês. Se eu conseguir dinheiro hoje ainda, a gente começa a pagar. Se não, vocês me perdoem, mas eu peço desculpas”, disse o gerente.

Ainda não há informações sobre o montante de dinheiro levado pelos criminosos

Da: redação CN/ informações: Quijingeu Acontece foto: Jota Filho
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