Associação propõe estado de greve, negado pelo comando

Se depender do resultado da assembleia realizada, nesta terça, 31, pela Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado (Aspra), os policiais militares da Bahia entraram em estado de greve desde as 17h de ontem.

À noite, centenas deles concentraram-se no prédio da Assembleia Legislativa (AL-BA), onde permaneciam até o fechamento desta edição. O presidente da Aspra, Marco Prisco, anunciou que só deixariam o local após serem recebidos pelo governador Jaques Wagner.

Representantes de outras três entidades da categoria confirmaram estar negociando as reivindicações com o Comando Geral e o governo, isolando a Aspra. O comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, disse que o estado de greve não é reconhecido na corporação, e garantiu “normalidade” nos serviços policiais. Líderes da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia, da Associação de Sargentos e Subtenentes do Estado da Bahia e da Associação de Policiais Militares da Bahia (APPM) afirmam, em uníssono, que não cogitam paralisação, por ora.

Como Prisco foi expulso da PM em 2002 (por conta da greve dos policiais em 2001), e até hoje não foi reintegrado, ele não é considerado pelo comando e as demais entidades como um líder de associação.

A representatividade das associações pode ser medida em números. A Aspra tem 2.280 filiados, a APPM engloba 8 mil. São 1,6 mil filiados à Associação dos Oficiais e 4,2 mil da Associação de Sargentos e Subtenentes. Os policiais reivindicam, entre outros itens, a incorporação de gratificações e pagamento de adicional de periculosidade. (A Tarde)
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