Um mês após Operação Detalhes, Roberto Carlos ainda é corregedor


Exatos 30 dias após a Operação Detalhes, da Polícia Federal, quase nada mudou na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). No último dia 3 de abril, agentes da PF invadiram o gabinete do deputado estadual Roberto Carlos (PDT) e o setor de Recursos Humanos da Casa em busca de documentos e máquinas que comprovassem a denúncia feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), de que o parlamentar teria feito movimentações financeiras irregulares. Ao todo, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete e nas residências do pedetista, no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Juazeiro, entre outros locais identificados como sua base eleitoral. O laptop pessoal, computadores e uma resma com nomes e dados foram levados. Conforme a investigação, Roberto Carlos manteria funcionários fantasmas, que receberiam salários de R$ 3 mil a R$ 8 mil e repassariam parte ou todo o valor para ele mesmo ou seus familiares. Na época, de acordo com o superintendente regional da PF em exercício, Daniel Veras, seis dos oito servidores identificados admitiram o desvio. “Todas as pessoas envolvidas sabiam que participavam do esquema”, sacramentou. Embora a própria Polícia Federal tivesse cogitado indiciar todos os envolvidos por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, até agora, segundo a assessoria do órgão, ninguém foi punido.

Fonte: Bahia Notícias
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