Os medicamentos de marca ou também chamados de medicamentos de referência, são produtos que na maioria dos casos é o primeiro a surgir para determinada cura, que tem eficiência, eficácia e qualidade comprovadas com relatos científicos.
Já os medicamento genéricos, podem ser trocado pelo de marca, pois têm os mesmo efeitos sobre o organismo do paciente que usará. Para garantir sua comercialização o Ministério da Saúde exige testes de bioequivalência farmacêutica, que serva para comprovar que é idêntico ao de marca desde a forma farmacêutica, sua composição de princípio ativo e principalmente se são absorvidos de forma igual na quantidade e velocidade pelo organismo de quem fizer uso. E são fáceis de serem identificados por ter uma faixa amarela e nela um G e o nome Medicamento genérico.
Quanto aos medicamentos similares, que obrigatoriamente apresentam o mesmo princípio ativo, concentração (dosagem), forma farmacêutica (líquido, gotas, comprimido, cápsula, xarope, suspensão) e indicação terapêutica do medicamento de marca, mas não são bioequivalentes. Com isso, não podem substituir os remédios de marca na receita pois, apesar de terem qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, não passaram por análises capazes de atestar se seus efeitos no paciente são exatamente iguais aos dos medicamentos de marca, nos itens quantidade absorvida e velocidade de absorção. O que não os impedem de gerar efeito benéfico no tratamento de várias doenças, só de forma diferenciada comparado ao de marca
*Fabrício Teodoro R. da Silva é farmacêutico e bioquímico.
Especialista em Gestão e Saúde Pública e Sanitarista.