Para o ex-prefeito Paulo Machado as acusações que lhe vêm sendo feitas pelo novo governo de Senhor do Bonfim são o comportamento lógico e esperado de um governo de oposição e de alguns que já vinham radicalizando há muito tempo em críticas contra o seu governo. “Até o dia 30 de janeiro publicarei todos os recursos que entraram em dezembro, os processos que foram pagos um a um com suas devidas justificativas, e encaminharei esta prestação de contas ao TCM.
Só a partir daí o Tribunal fará a sua avaliação e se posicionará quanto à lisura e validade técnica dos encaminhamentos orçamentários e financeiros que fizemos. No momento nem mesmo o novo governo tem condição de julgar nada porque as nossas contas estão em fase de definição e liquidações ainda estão sendo feitas”, diz o ex-prefeito Paulo Machado.
MAIS RAPIDEZ NAS DECISÕES – “O que nós estamos pedindo ao novo governo, e a resposta está lenta e difícil, é que nos autorize ter acesso às folhas de pagamento para que possamos liquidar como restos a pagar os salários dos servidores da saúde, e 60% dos servidores da educação, dinheiro que deixamos em caixa e são de dezembro. Infelizmente não sobraram recursos do FPM para pagar a folha de 300 mil dos garis, vigilantes e administração. Caberia ao governo atual complementar a folha da educação e pagar a folha da administração, mas parece que falta esta vontade politica na atual administração. Bobagem imaginar que com esta atitude prejudica e desmoraliza apenas o governo de Paulo Machado, eles estão se desgastando também”, reflete o ex-prefeito.
TRADIÇÃO DE DESTRUIR PREFEITOS – Continua o ex-prefeito Paulo Machado: “Senhor do Bonfim tem sido cruel e injusto para com seus ex-prefeitos. Pe. Severo foi exilado e suicidou-se em uma cadeia em Cachoeira; José Leite não resistiu após entregar o governo e infartou tentando lutar para viver; Jonas Costa foi levado ao desespero por acusações improcedentes e por ter governado com humildade e coração; o coração de Cândido Augusto não resistiu e ele morreu em uma emissora, se defendendo e analisando a política bonfinense. Mas eu não serei um novo mártir da política bonfinense, massacrado e sem direito a defesa. Após o dia trinta de janeiro e a avaliação do Tribunal de Contas dos Municípios irei à população para dar as minhas explicações”, concluiu Paulo Machado.