DESABAFO: 365 DE “UMA NOVA (E VERGONHOSA) REALIDADE”

Ninguém se esqueceu das observações que fiz publicar quando o desastre político-administrativo que se instalou em Senhor do Bonfim no dia 1º de janeiro de 2013 completou 100 DIAS, sob o título 100 DIAS DE “UMA NOVA REALIDADE”.

Agora, já são 365 DIAS DE “UMA NOVA (E VERGONHOSA) REALIDADE”, porque quase nada mudou, consolidando a decepção geral, inclusive daquelas pessoas que acreditavam ser ainda muito cedo para uma avaliação desastrosa e que para muitas outras pessoas já se anunciava como VERGONHOSA REALIDADE, motivando manifestações populares (Acorda Bonfim e Basta Bonfim), exigindo a saída do Prefeito.

Efetivamente, nada ou quase nada mudou e por isso repito na íntegra as observações dos 100 primeiros DIAS, com pequenas observações de melhora ou piora (textos em vermelho) que apenas consolidam a VERGONHOSA REALIDADE em que vivemos, porque não são apenas 100, mas 365 DIAS:

• SEM recuperar a iluminação pública, tanto nos bairros periféricos, como na Praça Nova (mesmo tendo contratado um caminhão MUNK para o serviço, durante oito meses, dos quais o GOVERNO DA VERGONHOSA REALIDADE está devendo seis);

• SEM realizar a Limpeza Pública nos padrões mínimos de eficiência, apesar do preço exorbitante (o contrato firmado com a empresa está sob suspeita de irregularidade, sendo investigado por uma CEI-Comissão Especial de Inquérito, instalada na Câmara de Vereadores);

• SEM oferecer à população um serviço de saúde elementar, básico (chegou a faltar até seringas). (noutros momentos chegou a faltar gaze, luva cirúrgica para exames de toques íntimos, medicamentos e, principalmente, gestão eficiente);

• SEM pintar sequer um metro de meio-fio (serviço presente apenas em poucas ruas do centro da cidade, em ocasiões especiais: aniversário da cidade, 7 de setembro e fim-de-ano);

• SEM recuperar as dezenas de ruas esburacadas (recuperou cerca de 0,03%, dos quais ainda deve às empreiteiras contratadas, aumentando em cerca de 300% a buraqueira encontrada do governo anterior, inclusive pela execução mal feita de serviços. Exemplo: Rua Barão de Cotegipe);

• SEM promover faxinaços nos bairros da cidade (as reclamações são diárias nos meios de comunicação da cidade);

• SEM expor planos e muito menos metas de governo, porque inexistentes (já estamos no 3º Secretário de Administração e Planejamento que não consegue administrar e muito menos planejar, por pura ineficiência e por ausência de discernimento e aptidão do PREFEITO pra gerir a coisa pública, ou, no caso do 3º e atual Secretário, por enquanto - acredita-se! -, pelo pouco tempo que assumiu a pasta);

• SEM evitar o inchaço de pessoal apadrinhado contratado na Prefeitura (dispensou a quase totalidade dos contratados, mas ainda deve a totalidade de seus salários, alguns com até seis meses, vítimas da VERGONHOSA REALIDADE);

• SEM concluir o recadastramento de servidores, ação que é praticada por administrações planejadas, nos primeiros dias de governo (transcorrido UM ANO de desgoverno, é natural que não saiba quantos servidores efetivamente possui, mesmo contando com funcionário competente à frente dos Recursos Humanos, porque as contratações de conveniência e apadrinhamento continuam – que digam os vereadores do “amém”);

• SEM agir com transparência no trato da coisa pública, com anúncios de licitações suspeitas (caso da consultoria em serviços de engenharia); (acrescido de outros casos em evidência, a exemplo de: caso da contratação de empresa para gerir a comunicação social, mesmo tendo um Bacharel em Marketing e um técnico em Comunicação Social – recentemente trocados em seus respectivos cargos de Chefia de Gabinete e Assessoria de Comunicação -, inclusive com profissionais de jornalismo contratados; caso da contratação de uma Cooperativa para os serviços de transportes da Prefeitura – este, suspenso por determinação judicial, ante as evidências de irregularidades e muitos outros casos);

• SEM merenda escolar de qualidade mínima (uma situação que nem mesmo as TRÊS Secretárias Oficiais e as outras Secretárias de Fato não conseguiram resolver);

• SEM política de comunicação social, perdendo o diálogo com a população (agora, como bem observou um radialista, trocaram SEIS por MEIA DÚZIA, colocando o Chefe de Gabinete na COMUNICAÇÃO e o Assessor de Comunicação na Chefia de Gabinete);

• SEM evitar o NEPOTISMO (esposa de secretário e irmão de secretária nomeados para cargos de confiança).(sem comentários);

• SEM iniciativa para atender os anseios populares (a INÉRCIA se firmou como MARCA MAIOR DA VERGONHOSA REALIDADE);

• SEM planejamento para enfrentar as questões mais elementares da vida do Município (parece que UM ANO foi insuficiente para entender o importante significado da palavra PLANEJAMENTO, ante o DESGOVERNO que se consolidou nesses 365 DIAS como o GOVERNO DA VERGONHOSA REALIDADE);

• SEM mudar a cara da cidade (sem comentários);

• SEM vocação para liderar (sem comentários);

• SEM aptidão para administrar (sem comentários);

• SEM apresentar propostas de soluções de curto, médio e longo prazo para solucionar problemas comuns e elementares do Município (sem comentários);

• SEM perspectivas de mudar realidades tão simples e antigas (a frustração já ultrapassou os limites do círculo de adversários políticos e já afetou grande parte do círculo de correligionários).

• SEM VERGONHA DE ENGANAR: “quem manda não é o povo; é o chefe de gabinete” (depois da desastrosa experiência, parece que quem vai mandar é o 3º e atual Secretário de Administração e Planejamento, fazendo surgir, para os mais otimistas, ‘um filete de esperança’, muito mais pela credibilidade pessoal que goza no seio da comunidade o novo Secretário, do que pela vocação de liderança e aptidão de administrar do Prefeito, porque são qualidades necessárias, mas inexistentes nele – já está mais do que provado).

Observações do jornalista e advogado Josemar Santana

(que continua sem dar importância às tentativas de ataques pessoais – falsos, mentirosos -, porque está consciente que esse é o expediente natural de covardes e de quem não possui argumentos para neutralizar as suas observações, indefensáveis, porque verdadeiras).
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