ARTIGO: PAULO MACHADO RETORNOU AO CANADÁ PARA CONCLUIR ESTÁGIO POS-DOUTORAL NA UNIVERSIDADE DE MONTREAL

Vencido o prazo concedido pela CAPES/MEC para permanecer no Brasil, a fim de resolver problemas pessoais, o Prof. Paulo Machado retorna neste dia 8 de maio ao Canadá, para dar continuidade à Bolsa de Estágio Pos-Doutoral, iniciada em dezembro 2013 e prevista para ser concluída em dezembro deste ano:

“Andei sozinho na cidade a maior parte do tempo, e senti na pele o peso de ser um ex-prefeito. A grande “cohorte” que me acompanhara ao longo de quatro anos de prefeitura se resumiu à companhia de três ou quatro amigos desinteressados e desiludidos com a política e suas artimanhas. Agradeço as demonstrações de carinho de muitos cidadãos bonfinenses, sobretudo os mais pobres e deserdados da sorte. Volto aos estudos e à pesquisa sobre a Formação de Professores, e deixo nos próximos meses as atividades políticas nas mãos dos que foram agraciados com o poder e suas benesses, quer no espaço federal, quer no espaço estadual, quer no espaço municipal. Sou um ex-padre e um professor que tentou fazer da política um espaço de serviço ao nosso povo, e acho que muito fiz nesta direção, apesar da última derrota eleitoral.

Vi muito sofrimento no rosto do nosso povo ao longo do mês que passei em solo bonfinense. Ao contrário daqueles que estão felizes com a dor de nossa gente, “os partidários do quanto pior melhor, porque poderei voltar nos braços do Povo”, frase que ouvi de um líder local, conclamo a sociedade organizada bonfinense para que deixemos de lado a mesmice das críticas que já se tornaram cansativas, e unamos forças para mudar o quadro negativo que ai está. Tanto os que acreditaram, investiram e elegeram “o dezenove” e são co-responsáveis na partilha dos problemas hoje existentes; quanto os que se situam na oposição e precisam ser mais proativos e construtores de ações e espaços que devolvam à administração municipal o rumo que vem sendo perdido. A necrofilia e a antropofagia nesta hora, em Senhor do Bonfim, são tão nocivos ao município quanto a atitude do governo municipal em “não acertar”. O que está em jogo é a vida e a sobrevivência de nossa gente. Vamos esquecer 2016 e forçar a retomada, hoje, da normalidade cidadã em nossa terra”, concluiu Paulo Machado.
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