POLÍTICA: ASSEMBLEIA DEBATE APOIO DOS BANCOS PÚBLICOS AO ESPORTE NA BAHIA


O apoio dos bancos públicos ao esporte na Bahia foi debatido na manhã desta quarta-feira, 16/9, em audiência pública realizada pela Comissão de Desporto, Paradesporto e Lazer da Assembleia Legislativa da Bahia.

Com a ausência da Caixa, falaram sobre o tema Sérgio Dourado, gerente de governo do Banco do Brasil (BB) e Jorge Bagdeve, superintendente estadual do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Na Sala Deputado Luiz Cabral participaram ainda do debate José Sandes, presidente da Unisport, entidade que representa 108 federações esportivas da Bahia; Francisco de Assis, presidente Federação Baiana de Beach Soccer; Selma Morais, presidente Federação de Automobilismo da Bahia e Derval Freire, presidente das Federações das Apaes da Bahia.

Presidente da comissão, o deputado estadual Bobô (PCdoB) destacou a importância dessas instituições no apoio ao esporte no Brasil. “Queremos que elas deem mais atenção ao esporte na Bahia, com ações para o esporte de alto rendimento e também para projetos sociais. O investimento não muito alto e promove muita inclusão social e cidadania. A Bahia precisa ter o esporte como política de Estado, como no Rio Grande do Sul, por exemplo. Convidamos os bancos para que apresentem os projetos e investimentos, além das ações sociais na Bahia”, disse o parlamentar, lembrando do seu projeto que obriga as empresas com isenção fiscal ajudarem o Faz Cultura e o Faz Atleta.


Sérgio Dourado frisou que no âmbito federal é fácil relatar os investimentos esportivos do BB e que trata-se de uma política centralizada em Brasília. “Temos o BB Comunidade, que promove parceria com prefeituras e câmaras municipais para apoiar projetos sociais através da Fundação Banco do Brasil. Contamos ainda com o BB Crédito Acessibilidade, para apoio a projetos que trabalham pessoas com deficiência”, pontuou.

O executivo destacou que ações sociais são importantes para integrar mais o banco com as comunidades onde atua. “Temos potencial grande para expandir essas políticas para cidades do interior, além de projetos de voluntariados que apoiamos”, afirmou.

Jorge Bagdeve relatou que o BNB atua de duas formas: com patrocínio direto e apoio a projetos dos estados. “Eles são encaminhados ao Ministério do Esporte através da Lei de Incentivo ao Esporte. Precisamos identificar as necessidades no estado e encaminhá-las à sede do banco em Fortaleza. O esporte é importante para tirar nossos jovens dos caminhos 'errados'. É importante que os projetos tenham grande alcance social”, declarou, citando o Fundo Constitucional, que dispõe de recursos para apoiar empresas que venham de fora e desenvolvam ações vinculadas ao esporte e na área social.

BONS PROJETOS

O deputado Manassés (PSB) lembrou que a comissão ouviu o Correio em outra oportunidade. “Fiz uma pesquisa na instituição que presido e vi que jovens começam experiência com drogas aos 11 anos de idade. Na apresentação dos representantes do BB e BNB, observamos que há muitas possibilidades de se desenvolver projetos com o apoio dos bancos públicos”, frisou.

Segundo o deputado Antônio Henrique (PP), é importante trazer as instituições públicas para ver como desenvolver ações sociais nas cidades baianas. “Temos que conversar com prefeitos e mostrá-los os caminhos para implementar mais iniciativas”, disse.

Para Francisco de Assis, a Bahia é um dos lugares mais difíceis de se viabilizar projetos na área de esporte. “Precisamos de assessoria para montar bons projetos. Trabalhei com 200 crianças em comunidades carentes, com muitas dificuldades”, relatou.
SABER COMO CHEGAR
Derval Freire disse conhecer o BB Comunidade, pediu mais apoio para ações com pessoas portadoras de deficiência e lembrou que a Sudesb, na gestão de Bobô, ajudou em muitas iniciativas.

José Sandes destacou a importância do encontro para estreitar relação com as políticas dos bancos. Ele parabenizou o trabalho da comissão e pediu apoio aos projetos Escola em Ação e o que obriga empresas com isenção fiscal a apoiarem o esporte e a cultura, do deputado Bobô. “Com o esporte, podemos mostrar que é possível mudar a vida dos nossos jovens e as federações buscam a inclusão social com suas ações.

Para Selma Morais, é bom ver que os bancos têm vários projetos ligados ao esporte. “Temos que saber chegar até eles. Buscaremos apoio, pois o Centro de Automobilismo tem um lado social, com escolhinhas de manutenção e pintura de automóveis, entre outros”, frisou, dizendo que, enquanto a Renault abraçou o Paraná, a Ford ainda não abraçou a Bahia.
ASCOM
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