Na última quarta-feira (21), por volta de meio dia, a senhora Lucilene Aparecida de Oliveira, residente a Rua Ana Neri, bairro Alto da Maravilha, deu entrada no Hospital Regional de Senhor do Bonfim apresentando dores de parto, ficando internada, sendo que seu filho nasceu às 23h54min do mesmo dia, com vida, pesando 2.380kg, e medindo 47cm de comprimento e momento depois faleceu.
No dia seguinte seu esposo, senhor Humberto Santos Silva, estava trabalhando na feira livre, quando às 09h00min recebeu telefonema de parentes informando que seu bebê havia falecido, de imediato ele se deslocou até o HDAM, onde encontrou sua irmã já com o recém-nascido morto dentro de uma caixa de papelão, e iria levar o corpo pra casa, enquanto Humberto, de posse da guia de nascido vivo de seu filho, foi orientado a registrá-lo no cartório civil, sendo assim feito.
Porém quando pai e tia da criança morta dentro da caixa saíam do hospital, populares ao ver tal cena, acionaram nossa reportagem que de prontidão se deslocou até o HDAM e lá se deparou com a tia chorando com o corpinho dentro da caixa, enquanto o pai encontrava-se no Fórum registrando o filho morto, ao fazer contato com o pai, nosso Repórter Netto Maravilha, ouviu do mesmo a desconfiança de que seu bebê havia sido morto de forma violenta, e o acompanhou até a Delegacia onde foi feito um B. O – Boletim de Ocorrência, de onde foi solicitado que o médico Dr. Marcos Araújo que acompanhou o parto emitisse um relatório informando a causa mortis, o que não foi emitido, por tanto a Delegada Magda Roberta designou Técnicos do DPT, para recolher o corpo e providenciar a necropsia no IML de Bonfim.
Nesse meio tempo a direção do HDAM ao tomar conhecimento de que a família já estava com o corpo em uma caixa, fez o recolhimento para o necrotério de onde não deveria ter saído até que os técnicos do DPT chegassem.
Por fim saiu o laudo da necropsia e de acordo com Dr. Marcos Sá, legista responsável pelo IML de Bonfim e Região, a criança havia falecido momentos após o parto por complicações respiratórias, “depressão respiratória”, pois havia sido um parto distócico, quando há dificuldades encontradas na evolução de um trabalho de parto, tornando uma função difícil, impossível ou perigosa para a mãe e para o feto, [wikipedia], de acordo com Dr. Marcos o cordão umbilical envolvido no pescoço foi um dos causadores das complicações.
Questionamos ao legista sobre as suspeitas de violência, em virtude das manchas no rosto e na fronte do bebê, e o mesmo replicou que não houve nada relacionado a outra coisa fora as complicações do parto.
Informação esta que já havia sido confirmada pelo Enfermeiro Neto, que participou acompanhando os trabalhos na noite do dia 21, que revelou ao Blog Maravilha Notícias, “a criança de fato nasceu viva, chegou a respirar, deu aquele suspiro fundo e logo depois começou apresentar algumas complicações, nós tentamos por cerca de 20 minutos reanimá-lo, porém sem sucesso”, disse Neto Enfermeiro.
ISAIAS DE OLIVEIRA SANTOS, como foi registrado mesmo estando morto, foi sepultado às 17h00min da sexta-feira 23 de outubro no Cemitério de São Lázaro no Alto da Maravilha.
Na manhã dessa segunda-feira (26), o senhor Humberto esteve no Programa Pega-Fogo, onde participou o quadro Noticiário Policial com Repórter Netto Maravilha e relatou como tudo ocorreu, porém demonstrou estar aliviado em saber que não foi erro da equipe médica do HDAM que ocasionou a morte de seu filho e se contentou com o resultado apresentado pelo Legista Dr. Marcos Sá.
Maravilha Notícias