Depois de ser admitido na Câmara dos Deputados, no dia 17 de abril, o processo contra Dilma Rousseff (PT) é definido e votado no Senado, nesta quarta-feira, 11 de maio. Nessa primeira fase, seriam necessários pelo menos 41 votos - se todos os 81 senadores estivessem presentes - para que o impeachment siga ou seja arquivado.
Ao todo, há 68 senadores estão inscritos para discursar. Os parlamentares ainda farão pronunciamentos ao longo o dia, antes da votação sobre a ação. A expectativa é que o processo seja concluído por volta das 22h, podendo até se estender até a madrugada de quinta (12).
Na sessão que foi iniciada, por volta das 10h, com atraso de uma hora em relação ao que estava previsto, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que os senadores votassem com "serenidade e espírito público", evitando citar paixões e questões políticas passadas, como fizeram os deputados. Ele pediu ainda que eles se limitassem às questão dos crimes de responsabilidade.
Renan criticou, também, a polêmica provocada pela sessão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão, de anular a votação do processo na Câmara, que ele recuou no mesmo dia.
Caso a maioria dos parlamentares presentes escolha pelo afastamento, o vice Michel Temer assume a Presidência da República do Brasil e Dilma é afastada por 180 dias.
Metro1